sábado, 20 de novembro de 2010

Indecisão

   Não queria fazer mais um post essa semana. Não queria escrever de novo. Não queria falar mais sobre a mesma coisa. Não queria fazê-los perder tempo outra vez. Eu não queria estar aqui. Eu juro.
   O que me impulsionou realmente a fugir dos meus princípios, foi uma tarde chata de sábado. Uma tarde de sol seguida de chuva. Uma tarde de torturas indescritíveis, é.
   Não sei se o problema era (sou) eu. Não sei se existe algum problema. Muito tempo sozinho, me faz pensar coisas que você acharia ridículas se me ouvisse dizer; por isso, com certeza não irei te contar. Não foi isso exatamente que me impulsionou, não não não. Uma simples palavra, me fez abrir a mente para uma possibilidade que eu ainda não havia querido pensar: INDECISÃO. Ouvi muito isso essa semana, e, hoje, se concretizou. Não por ouvir, mas por sentir. Até porque, o que realmente é certo? (a morte).
   Quando você entrava, quando você saía. Quando você ficava, quando você fazia. Quando você me fazia sorrir, quando você me acordava de madrugada sem ao menos saber. Uma simples palavra mudou tudo entre nós. Uma simples palavra, fez com que tudo que NÃO havia entre nós, entrasse em conflito - eu disse que você acharia ridículo.
   Eu saí, andei, chorei, corri, gritei, olhei; e não saí de sua frente (você não saiu da minha frente). Eu fui até o fundo de tudo isso - que ainda não é nada - e vivi cada segundo, cada parte. Eu fui embora de novo, e você ficou lá, me esperando, me olhando, me guiando, me fitando. Você sabia que eu voltaria. Você estava certa disso, certíssima. De olhos fechados. De costas pro abismo. Sem medo. Você não tem medo. Você é forte, você é quase tudo. Eu ainda estou aqui, espererando ver você lá, me esperando de novo. Eu sei que você estará lá, não importam as circunstâncias - eu espero, realmente, que você esteja lá.
   Eu te amo.
 

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