domingo, 20 de novembro de 2011

Estranha Saudade

   (Sem dar explicação nenhuma sobre estar escrevendo aqui de novo, depois de ter "interrompido" inperiodicamente o blog, começo):
 
   Exceto pela parte do "estranha", é exatamente isso. Saudade.
 
   (depois explico onde se encaixa o adjetivo)
 
   Vou começar contando a história toda. Tudo começou, quando você me viu, e eu soube disso. Isso bastou e agora eu estou aqui escrevendo numa noite fria de sábado sem absolutamente mais nada pra fazer, depois de um ótimo dia, sobre o qual eu poderia contar excêntricas histórias. Mas prefiro contar a nossa. "Nossa".
   Seria loucura se você lesse isso aqui. E mais loucura ainda seria, se você gostasse. Não estou escrevendo isso exatamente PRA você - se não teria seu nome - mas sim SOBRE você. E é totalmente diferente, porque estou abordando um assunto sobre o qual eu posso dar qualquer direção sem que você se ofenda, já que é a minha versão da história, e é o meu blog, e escrevo o que bem entender. Enfim. Estou sendo grosseiro.
   Continuando; apenas ouvindo você contar resumidamente sua história de vida, me senti assim. Assim. Com vontade de escrever milhões de coisas e sem nenhuma ideia. Estou cada vez mais convencido sobre a paradoxia amorosa, mas isso é outro assunto. E declaro que, neste momento, não me sinto nem um pouco poeta, nem um pouco romântico, nem um pouco nada. Só sinto saudades.
   E isso que é estranho.
   Talvez eu tenha errado em adjetivar um substantivo tão inocente, mas é isso que vem à minha mente, quando me pego pensando em você. Estranha saudade.
   Eu não tenho motivo algum pra sentir saudade de você. Eu apenas tenho. Apenas sinto. Apenas é.
   Sem explicação tudo parece mais poético. Talvez isso preencha então, minha falta de alusão a tal.
 
   (vou encerrar este texto, sem dizer mais nada).
 

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